terça-feira, 17 de maio de 2011

CPI do ECAD já!!!

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/917183-senado-aprova-criacao-d...

O Senado criou nesta terça-feira (17) uma CPI (Comissão Parlamentar de

Inquérito) para investigar a arrecadação de recursos do Ecad (Escritório
Central de Arrecadação de Direitos), responsável pelos direitos autorais no
Brasil.
Democratizar a cultura não é nosso interesse, diz vice-presidente da
Para ser efetivamente instalada, os partidos precisam indicar os integrantes
da comissão e pelo menos 27, dos 30 senadores que assinaram o seu pedido de
instalação, devem manter o apoio à CPI.
Autor do pedido, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que uma das
primeiras medidas da comissão será convidar o compositor Aldir Blanc que
relatou ao parlamentar não ter recebido recursos do Ecad há vários anos.
O senador defende um "modelo de gestão coletiva centralizada" de direitos
autorais no Brasil, diferente do atual.
Randolfe se reuniu no início da semana com a presidente do Ecad, Glória
Braga, que tentou convencê-lo a desistir da CPI por considerá-la uma "teoria
conspiratória" que atende aos interesses dos direitos autorais.
"Eu não fui convencido, não concordei com a argumentação dela", afirmou o
senador.
O PSOL quer apurar na CPI a falta de fiscalização nos recursos arrecadados
pelo Ecad. O próprio Ministério da Cultura admitiu, no início de maio, a
possibilidade de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do
órgão pelo Estado.
Há denúncias de que autores de composições não recebem pelas suas criações,
enquanto outros ficam o dinheiro arrecadado. Casos como o de Milton Coitinho
dos Santos, de Bagé (RS), e o da família Silva, de Belo Horizonte (MG), que
receberiam por músicas que não compuseram, motivaram a criação da CPI.
--
Leonardo Barbosa Rossato
PCult - entidade apartidária atuando suprapartidariamente em favor da
Cultura

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Randolfe Rodrigues pedirá instalação da CPI do Ecad



O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) começa a partir desta quinta-feira (05), uma mobilização pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as recentes denúncias divulgadas na imprensa brasileira sobre o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).

Além de recolher as 27 assinaturas de senadores, necessárias para a instalação dessa CPI, Randolfe protocolará requerimento pedindo a realização de uma Audiência Pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, que debata o cenário de criação, desenvolvimento e atuação do Ecad.

O parlamentar quer que o Senado faça a apuração das denúncias envolvendo o órgão e proponha mecanismo de fiscalização para o Ecad, tendo como base o Plano Nacional de Cultura. No requerimento o Senador amapaense sugere que seja convidado o Deputado estadual Licenciado, Bruno Covas, que presidiu a CPI do Ecad na Assembléia legislativa de São Paulo, um representante do Ministério da Cultura e o professor Alexandre Negreiros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Negreiros é especialista nos temas direitos autorais e Ecad.

O senador anunciará todas essas ações no Plenário do Senado na tarde desta quinta-feira (05). Freqüentes irregularidades apontadas no ECAD já foram alvos de três CPIS em diferentes instituições. Na Câmara dos Deputados em Brasília, nas Assembléias Legislativas de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Para o senador é preciso que se faça uma fiscalização do órgão e de suas relações com o Ministério da Cultura. “O Ecad precisa ser fiscalizado para ser transparente e democrático. Assim poderemos garantir à população, o acesso aos direitos culturais conforme previsto no artigo 215 da Constituição federal”, declarou o Senador.

Gisele Barbieri- Assessoria de Comunicação do Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

domingo, 1 de maio de 2011

ENCONTRE CLARICE LISPECTOR

Por Vânea (Produtora Cultural)

Mas onde está Clarice? Esta é a pergunta que fica depois de ouvir o bate papo “Encontre Clarice Lispector”. Dava para fechar os olhos e seguir através do som as pistas que Adriana Abreu, Heluana Quintas, Herbert Emanuel e Lívia Verena soltavam no ar acompanhados dos toques sinfônicos vindos das notas de um órgão antigo que Otto Ramos herdara de uma capela sacra. Observamos, atentos, que tipo de sensação aquela turbulenta e silenciosa Clarice com tantas palavras secas e, outrora, enfeitada de cores, causavam no público noturno da Escola Santa Inês, nos acadêmicos de Artes da UNIFAP e nos acadêmicos de Letras e Filosofia da UEAP. Porém, Clarice nos deu muito mais naquela noite do dia 26 de abril... Ela estava lá, eu vi. Clarice estava no Centro Cultural Franco Amapaense. Conseguiu pousar com suas asas geladas sobre as cores daquela casa, agregou ali através das suas palavras o passado, o presente e o futuro. As outras impressões que ficaram, temos que rever para crer.