domingo, 2 de outubro de 2011

Um Show, uma Surpresa


Por Ricardo Silva

Qualquer pessoa que se preze a ouvir música de boa qualidade, mesmo sendo
esse um conceito tão complicado de explicar, tem as bandas que os deixa divididos.
Aquelas bandas que você não sabe muito bem se gosta ou se não gosta, e que por vias
das dúvidas, prefere dizer que não gosta. Essa era minha opinião em relação a banda
amapaense Mini Box Lunar. Essa banda me dividia. O seu som é totalmente diferente
do que é feito em termos de música no Amapá, e ousaria dizer – com essa ousadia tão
abusada de quem pensa que sabe – de boa parte do norte. Contudo, eu não me sentia
cativado, ela não tinha me pegado pelos ouvidos. Ainda não tinha me pegado, porque
uma apresentação, um pocket show, fez com que essa minha divisão se diluísse, e eu
mudasse todos os meus conceitos.
Numa apresentação no Largo dos Inocentes, um famoso ponto boêmio em
Macapá, a Mini Box Lunar fez com que todo mundo fosse embalado com seu som
psicodélico, com vagas lembranças da música de saloon dos westerns, e bebendo em
tantas referências musicais distintas, que o som é muito particular, peculiar.
Banda boa é aquela que sabe tocar mesmo com os entraves técnicos. Mini Box
deu um jeito, mesmo com uma sonoplastia sofrível: que deixou o baixo num silêncio
agoniante, sem retorno no back vocal do Alexandre Avelar, guitarrista, com o teclado
do Otto Ramos muito alto. Ainda assim a banda fez um show que impactou esse rapaz
que escreve a vocês. A vocalista Heluana Quintas com uma dança que achei melhor
classificar como “renatorussoana”, com uma cabeça nervosa, um ombrinho trêmulo,
cativou o público. O mais legal foi a receptividade do público, composto
majoritariamente por pessoas mais adultas, que se abriram para os experimentos
musicais da Mini Box. A reciprocidade foi grande, todos ao som da banda, mexendo a
cabecinhas, se deliciando com as notas altas da Heluana, e seus gemidos, alguns até
arranhando trechos de músicas recém-conhecidas. Foi um baita show. Com a
participação de Juliele, cantora amapaense, no bolero gostoso, o show se completou.
Com uma apresentação dessas não pude deixar de ser surpreendido. Fui pego de
surpresa batendo o pé no ritmo de “Amarelasse”, e dizendo para a amiga que estava
ao meu lado “olha que banda boa!”. Fui cativado pelos ouvidos. Agora se alguém me
perguntar se gosto de uma tal banda chamada Mini Box Lunar, minha resposta vai ser
outra, dessa vez sem estar dividido.


Confira o video feito por Ronaldo Costa


http://www.youtube.com/watch?v=SKZdAzPOsvQ&feature=player_embedded&noredirect=1

terça-feira, 17 de maio de 2011

CPI do ECAD já!!!

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/917183-senado-aprova-criacao-d...

O Senado criou nesta terça-feira (17) uma CPI (Comissão Parlamentar de

Inquérito) para investigar a arrecadação de recursos do Ecad (Escritório
Central de Arrecadação de Direitos), responsável pelos direitos autorais no
Brasil.
Democratizar a cultura não é nosso interesse, diz vice-presidente da
Para ser efetivamente instalada, os partidos precisam indicar os integrantes
da comissão e pelo menos 27, dos 30 senadores que assinaram o seu pedido de
instalação, devem manter o apoio à CPI.
Autor do pedido, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que uma das
primeiras medidas da comissão será convidar o compositor Aldir Blanc que
relatou ao parlamentar não ter recebido recursos do Ecad há vários anos.
O senador defende um "modelo de gestão coletiva centralizada" de direitos
autorais no Brasil, diferente do atual.
Randolfe se reuniu no início da semana com a presidente do Ecad, Glória
Braga, que tentou convencê-lo a desistir da CPI por considerá-la uma "teoria
conspiratória" que atende aos interesses dos direitos autorais.
"Eu não fui convencido, não concordei com a argumentação dela", afirmou o
senador.
O PSOL quer apurar na CPI a falta de fiscalização nos recursos arrecadados
pelo Ecad. O próprio Ministério da Cultura admitiu, no início de maio, a
possibilidade de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do
órgão pelo Estado.
Há denúncias de que autores de composições não recebem pelas suas criações,
enquanto outros ficam o dinheiro arrecadado. Casos como o de Milton Coitinho
dos Santos, de Bagé (RS), e o da família Silva, de Belo Horizonte (MG), que
receberiam por músicas que não compuseram, motivaram a criação da CPI.
--
Leonardo Barbosa Rossato
PCult - entidade apartidária atuando suprapartidariamente em favor da
Cultura

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Randolfe Rodrigues pedirá instalação da CPI do Ecad



O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) começa a partir desta quinta-feira (05), uma mobilização pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as recentes denúncias divulgadas na imprensa brasileira sobre o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).

Além de recolher as 27 assinaturas de senadores, necessárias para a instalação dessa CPI, Randolfe protocolará requerimento pedindo a realização de uma Audiência Pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, que debata o cenário de criação, desenvolvimento e atuação do Ecad.

O parlamentar quer que o Senado faça a apuração das denúncias envolvendo o órgão e proponha mecanismo de fiscalização para o Ecad, tendo como base o Plano Nacional de Cultura. No requerimento o Senador amapaense sugere que seja convidado o Deputado estadual Licenciado, Bruno Covas, que presidiu a CPI do Ecad na Assembléia legislativa de São Paulo, um representante do Ministério da Cultura e o professor Alexandre Negreiros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Negreiros é especialista nos temas direitos autorais e Ecad.

O senador anunciará todas essas ações no Plenário do Senado na tarde desta quinta-feira (05). Freqüentes irregularidades apontadas no ECAD já foram alvos de três CPIS em diferentes instituições. Na Câmara dos Deputados em Brasília, nas Assembléias Legislativas de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Para o senador é preciso que se faça uma fiscalização do órgão e de suas relações com o Ministério da Cultura. “O Ecad precisa ser fiscalizado para ser transparente e democrático. Assim poderemos garantir à população, o acesso aos direitos culturais conforme previsto no artigo 215 da Constituição federal”, declarou o Senador.

Gisele Barbieri- Assessoria de Comunicação do Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

domingo, 1 de maio de 2011

ENCONTRE CLARICE LISPECTOR

Por Vânea (Produtora Cultural)

Mas onde está Clarice? Esta é a pergunta que fica depois de ouvir o bate papo “Encontre Clarice Lispector”. Dava para fechar os olhos e seguir através do som as pistas que Adriana Abreu, Heluana Quintas, Herbert Emanuel e Lívia Verena soltavam no ar acompanhados dos toques sinfônicos vindos das notas de um órgão antigo que Otto Ramos herdara de uma capela sacra. Observamos, atentos, que tipo de sensação aquela turbulenta e silenciosa Clarice com tantas palavras secas e, outrora, enfeitada de cores, causavam no público noturno da Escola Santa Inês, nos acadêmicos de Artes da UNIFAP e nos acadêmicos de Letras e Filosofia da UEAP. Porém, Clarice nos deu muito mais naquela noite do dia 26 de abril... Ela estava lá, eu vi. Clarice estava no Centro Cultural Franco Amapaense. Conseguiu pousar com suas asas geladas sobre as cores daquela casa, agregou ali através das suas palavras o passado, o presente e o futuro. As outras impressões que ficaram, temos que rever para crer.






quinta-feira, 28 de abril de 2011

Banda Larga em 2011?

Já era: Brasil não cumprirá plano de banda larga em 2011
IDG NOW! - 28/4/2011 - Por Redação
Imagem para ilustração

As promessas do governo brasileiro para a ampliação do acesso rápido à Internet no País este ano não serão cumpridas. Segundo a Agência Brasil, o presidente da Telebras, Rogério Santanna, admitiu ontem (27/4)) que a meta do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) de levar a 800 municípios conexão rápida à rede de mundial de computadores em 2011 simplesmente não será cumprida.

Segundo Santanna, isso se deve aos cortes de orçamento sofridos pela estatal. De acordo com a agência, dos 226 milhões de reais que estavam programados para a Telebrás em 2011, 50 milhões estão descontingenciados pelo governo federal. Há ainda 316 milhões do ano passado que já estão empenhados, mas não teriam sido liberados.

“O governo tomou a medida de contingenciamento, natural em início de governo, e isso só interfere no ritmo de implementação”, explica ele. O objetivo do PNBL é ampliar a cobertura do serviço Internet no País, com alta velocidade e preços mais acessíveis, na faixa dos 35 reais.

Pelos planos iniciais, o Brasil teria, no fim de 2011, 1.163 cidades atendidas pela iniciativa, mas o atraso na assinatura de contratos com a Petrobras e a Eletrobras para o uso de fibras ópticas públicas para transmissão de dados já tinha mudado os planos da Telebras. Os contratos com a Petrobras “devem ser assinados nos próximos dias ou no início de maio”. Os acordos com a Eletrobras já foram assinados, mas falta a homologação da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Segundo o Agência Brasil, Santanna afirmou que as operadoras de telefonia não têm interesse em oferecer esses serviços de banda larga, pois isso significaria “a perda do serviço de transmissão de voz”. Com acesso à Internet em alta velocidade, os usuários de baixa renda optariam por usar programas que permitem a conversa pela Internet, como o Skype, em vez de fazer ligações por telefone fixo ou móvel, acredita.

MySpace Orkut
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mobiliza Cultura (assine a carta!)


Carta à Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff
Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff,
http://www.mobilizacultura.org/

Esta carta é uma manifestação de pessoas e organizações da sociedade civil e busca expressar nosso extremo desconforto com as mudanças ocorridas no campo das políticas culturais, zerando oito anos de acúmulo de discussões e avanços que deram visibilidade e interlocução a um Ministério até então subalterno. Frustrando aqueles que viam no simbolismo da nomeação da primeira mulher Ministra da Cultura do Brasil a confirmação de uma vitória, essa gestão rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da gestão anterior, mas principalmente o inédito, amplo e produtivo ambiente de debate que havia se estabelecido.

Os signatários desta carta acreditam na continuidade e no aprofundamento das políticas bem-sucedidas do governo Lula. Essas políticas estão sintetizadas no Plano Nacional de Cultura, fruto de extenso processo de consultas públicas que foi transformado em lei sancionada pelo presidente, e que agora está sendo ignorado pela ministra. Afirmamos que, se a gestão anterior teve acertos, foi por procurar aproximar o Ministério das forças vivas da cultura, compreendendo que há um novo protagonismo por parte de indivíduos, grupos e populações até então tidos como “periféricos”, entendendo as extraordinárias possibilidades da Cultura Digital. Essa não é apenas uma discussão sobre ferramental tecnológico e jurídico, mas sobre todo um novo contexto criativo e cultural, pois essas tecnologias têm sido apropriadas e reinventadas em alguma medida por esses novos atores. É nesse território fundamental, da inserção da Cultura Digital no centro das discussões de políticas culturais do Ministério e da busca da capilaridade de programas como o Cultura Viva, com os Pontos de Cultura, que a Ministra sinalizou firmemente um retrocesso.

Ao bloquear o processo de reforma da lei dos Direitos Autorais, ignorando as manifestações recebidas durante 6 anos de debates, 150 reuniões realizadas em todo o país, 9 seminários nacionais e internacionais, 75 dias de consulta pública através da internet que receberam 7863 contribuições, a Ministra afronta todo um enorme esforço democrático de compreensão e elaboração. Se há uma explicação constrangedora nessa urgência em barrar uma dinâmica política tão saudável, é a de vir em socorro a instituições ameaçadas em seus privilégios, como o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e as associações que o compõem, que apoiaram de forma explícita e decidida as políticas culturais e o candidato derrotado no pleito eleitoral presidencial.

Mas esse “socorro”, como dissemos, se dá ao arrepio da Lei 12.343 de 2 de dezembro de 2010, que aprovou o PNC, estabelecendo claramente a obrigação de reforma da Lei dos Direitos Autorais (conforme os itens 1.9.1 e 1.9.2 que determinam “criar instituição especificamente voltada à promoção e regulação de direitos autorais e suas atividades de arrecadação e distribuição” e “revisar a legislação brasileira sobre direitos autorais, com vistas em equilibrar os interesses dos criadores, investidores e usuários, estabelecendo relações contratuais mais justas e critérios mais transparentes de arrecadação e distribuição”). Ao afirmar que o texto da lei é “ditatorial” e que a proposta construída durante o governo Lula é “controversa” e não atende os “interesses dos autores”, a Ministra deliberadamente mistura o interesse dos criadores com o dos intermediários, e contrabandeia para o seio do governo Dilma precisamente as posições derrotadas com a eleição da Presidenta.

A questão da retirada da licença Creative Commons do portal do MinC também merece ser mencionada, por seu simbolismo. O Ministério da Cultura do governo Lula foi pioneiro em reconhecer que as leis de direito de autor estão em descompasso com as práticas desta época, e que seria imperioso aprimorá-las em favor dos criadores e do amplo acesso à cultura. Esse avanço foi expresso no PNC no item 1.9.13, que prevê ”incentivar e fomentar o desenvolvimento de produtos e conteúdos culturais intensivos em conhecimento e tecnologia, em especial sob regimes flexíveis de propriedade intelectual”. Ao contrário do que tem dito a ministra, as licenças CC e similares visam regular a forma de remuneração do artista, e não impedi-la. Elas buscam ampliar o poder do autor em relação à sua obra e adaptar-se às novas formas de produção, distribuição e remuneração, aos novos modelos de negócio que essas tecnologias possibilitam.

Assim, entendemos que as iniciativas da atual gestão do Ministério da Cultura não são fiéis nem à sua campanha presidencial, nem ao Plano Nacional de Cultura e nem à discussão acumulada, representando, na melhor das hipóteses, um voluntarismo desinformado e desastroso, e na pior delas um retrocesso deliberado. Apoiamos a Presidenta Dilma Rousselff em sua manifestada intenção de continuar valorizando e promovendo a cultura brasileira, fortalecendo uma liderança global em discussões onde a nossa postura inovadora vinha se destacando dos modelos conservadores pregados pela indústrias cultural hegemônica dos Estados e da Europa. Não à toa, os Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores assumiram a liderança munidal na aprovação da Convenção da Diversidade Cultural, que se constituiu em elemendo fundamental para a promoção da autonomia dos grupos culturais, reconhecendo as tecnologias desenvolvidas pela sociedade e garantindo seu acesso, como o discurso do próprio Minc apontada em 2009.

Nesse sentido, é necessário que o Ministério da Cultura se coadune à perspectiva deste governo. Os signatários desta Carta Aberta solicitam uma audiência com a presidência, com o objetivo de debater a orientação das políticas culturais do governo Dilma. Não se trata de questões pontuais, mas de concepção, de orientação política do mandato que, no campo da cultura, vem constrangendo aqueles que trabalham pela continuidade e ampliação das políticas construídas ao longo do governo Lula.



Signatários – Entidades e Pessoas que elaboraram a Carta



Fora do Eixo – www.foradoeixo.org.br

GPOPAI – Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação – www.gpopai.usp.br

Casa da Cultura Digital – www.casadaculturadigital.com.br

Transparência Hacker - http://thacker.com.br/

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – www.idec.org.br

NEDAC – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Direito, Artes e Políticas Culturais – www.nedac.com.br

Móveis Coloniais de Acaju – www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br

PILOTIS – Associação Pilotis Para Trabalho em Arte e Cultura

CBAC-DF – Comissão de Bandas e Artistas Circulantes do Distrito Federal

Laboratório Brasileiro de Cultura Digital

Teia Casa de Criação – www.teia.org.br

Centro do Teatro do Oprimido – www.ctorio.org.br

Pontão de Cultura Nós Digitais – nosdigitais.teia.org.br

Coletivo Digital – www.coletivodigital.org.br

Movimento Partido da Cultura – partidodacultura.blogspot.com

Revista Fórum – www.revistaforum.com.br

Ajuntaê | Campinas (SP) http://coletivoajuntae.blogspot.com/

Alona Cultural I Londrina (PR) www.acenalondrina.blogspot.com

Amerê Coletivo I São Paulo (SP) www.toquenobrasil.com.br

Associação do Rock do Sertão da Paraíba | Cajazeiras (PB)

Bigorna Produções I Campo Grande (MS) www.bigornaproducoes.blogspot.com

Canoa Cultural I Boa Vista (RR) www.tomarrock.com

Casarão Cultural Floresta Sonora (PA)

CECAC | Serrana (SP) http://parquimcecac.org/

Centro Cultural DoSol | Natal (RN) www.dosol.com.br

Cidadão do Mundo I São Caetano (SP) www.cidadaodomundo.org.br

Cidadela | Rio de Janeiro (RJ)

Coletivo 77 l Barbacena (MG)

Coletivo A Margem | Itabirito (MG)

Coletivo Arrastão | Belo Horizonte (MG)

Coletivo Brejo I Piracanjuba (GO) http://coletivodobrejo.blogspot.com

Coletivo Catraia I Rio Branco (AC) www.coletivocatraia.blogspot.com

Coletivo Colcheia l Sete Lagoas (MG) http://coletivocolcheia.blogspot.com/

Coletivo Cuia | Manaus (AM)

Coletivo Cultcha I Taguatinga (DF) www.coletivocultcha.blogspot.com

Coletivo Cumbuca Cultural | Teresina (PI)

Coletivo Difusão I Manaus (AM) http://foradoeixo.org.br/coletivo-difusao

Coletivo Esquina I Brasília (DF) www.coletivoesquina.wordpress.com

Coletivo Goiaba Rock I Inhumas (GO) www.goiabarock.blogspot.com

Coletivo Goma I Uberlândia (MG) www.gomamg.blogspot.com

Coletivo Megafônica I Belém (PA) www.megafonica.blogspot.com

Coletivo Megalozebu I Uberaba (MG) www.megalozebu.blogspot.com

Coletivo Multi | Vitória (ES) http://coletivomulti.org/

Coletivo Mundo I João Pessoa (PB) www.coletivomundo.com.br

Coletivo Natora I Campina Grande (PB) www.natoracoletivo.com.br

Coletivo Palafita I Macapá (AP) www.coletivo-palafita.blogspot.com

CUFA Amapá (AP) www.cufaap.blogspot.com

Coletivo Pegada I Belo Horizonte (MG) www.coletivopegada.org

Coletivo Peleja I Patos de Minas (MG) www.coletivopeleja.blogspot.com

Coletivo Pequi I Anápolis (GO) www.coletivopequi.wordpress.com

Coletivo Popfuzz I Maceió (AL) www.popfuzz.com.br

Coletivo Retomada I Montes Claros (MG) www.retomadamoc.blogspot.com

Coletivo Sem Paredes l Juíz de Fora (MG)

Coletivo Semifusa I Ribeirão das Neves (MG) www.coletivosemifusa.blogspot.com

Coletivo Suíça Baiana | Vitória da Conquista (BA)

Coletivo Vatos I Vespasiano (MG) www.coletivoazimute.wordpress.com

Coletivo Vilhena Rock I Vilhena (RO) www.vilhenarockzine.blogspot.com

Colméia Coletivo I Araraquara (SP) colmeiascoletivo.blogspot.com/

Corrente Cultural | Poços de Caldas (MG)

Edith Cultura | Bragança Paulista (SP) http://espacoedithcultura.blogspot.com/

Enxame Coletivo I Bauru (SP) www.enxamecoletivo.org

Espaço Cubo I Cuiabá (MT) www.espacocubo.org.br

Extremo Rock Sul I Porto Alegre (RS) www.associacaosonarcultural.wordpress.com

Feira Coletivo | Feira de Santana (BA) http://feiracoletivo.blogspot.com/

Fósforo Cultural I Goiânia (GO) www.fosforocultural.com.br

Fuligem | Ribeirão Preto (SP) http://coletivofuligem.zzl.org/

Guerrilha Gig | Franca (SP) http://blog.guerrilhagig.com/

Instituto Cultural Fórceps I Sabará (MG) www.forceps.com.br

Interior Alternativo I Ji Paraná (RO) www.interioralternativo.blogspot.com

Lumo Coletivo I Recife (PE) www.lumocoletivo.org

Macondo Coletivo I Santa Maria (RS) www.macondocoletivo.wordpress.com

Maiêutica | Paraibuna (SP) http://www.coletivomaieutica.blogspot.com/

Massa Coletiva I São Carlos (SP) foradoeixo.org.br/massacoletiva

Matula Sonora | Lavras (MG) www.matulasonora.blogspot.com

Pé de Cabra | Ipatinga (MG) http://www.rodavivadecultura.com.br

Ponte Plural (RJ) www.arariboiarock.com.br/

PVH Caos I Porto Velho (RO)

Quina Cultural I Salvador (BA) http://quinacultural.blogspot.com

Rasgada I Sorocaba (SP) rasgadacoletiva.com.br

Redecem I Fortaleza (CE) www.redecem.wordpress.com

Satolep | Pelotas (RS)

Casa Fora do Eixo São Paulo – casa.foradoeixo.org.br

Abrafin – Associação Brasileira dos Festivais Independentes – www.abrafin.com.br

Rede Universidade Nômade http://www.universidadenomade.org.br/

Revista Global/Brasil http://www.revistaglobalbrasil.com.br/

GP Cult – Grupo de Pesquisa em Direitos Autorais e Acesso à Cultura (ITR/UFRRJ) http://www.gpcult.org

Coletivo Soylocoporti

Associação Cultural Dynamite

Escola de Comunicação da UFRJ

Pontão de Cultura Digital da ECO-UFRJ

OutroRock - http://outrorockbh.tumblr.com/

COMUM – Cooperativa da Música de Minas

Movimento Nova Cena (BH) - www.movimentonovacena.wordpress.com

Diretório Acadêmico Antônio Francisco Lisboa – EBA – UFMG – BH

Diretório Acadêmico Escola de Música da UFMG -BH - http://www.damusicaufmg.blogspot.com/

A Gente Se Fala Produções Artísticas Ltda – www.agentesefala.com.br

Associação Filmes de Quintal – MG – organizadora do forumdoc.bh

Comunidade educacional de Pirenópolis – COEPi-GO - www.coepi.org.br

Pontão de articulação da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura - www.pontosdecultura.org.br

Cooperativa de serviços e Ideias Ambientais - Ecoodeia - www.ecooideia.org.br

Instituto Global Comunitário IGC – Inhumas -GO

Ponto de Cultura Casa de Maria

Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Festival Literário de Londrina

Coletivo Intervozes

Alex Antunes – Jornalista

Cláudio Prado – Laboratório Brasileiro de Cultura Digital

Pablo Capilé – Fora do Eixo

Pablo Ortellado – GPOPAI

Rodrigo Savazoni – Casa da Cultura Digital

Ladislau Dowbor – Economista

Oona Castro – Overmundo

Paulo Rená

Adriano Belisário - adrianobf@gmail.com – Pontão da ECO

Giuliano Djahjah Bonorandi - boreste@gmail.com – Pontão da ECO

Julio Braga – uliobraga69@gmail.com – Pontão da ECO

Marcelo Alvo – Rede Griô

Geo Britto – Ponto de Cultura

Caio Motta – Coletivo Difusão/Fora do Eixo

Leonardo Barbosa Rossato – Fora do Eixo/Partido da Cultura

Marcus Franchi – Colaborador Fora do Eixo

Samir Raoni – Ponto de Cultura/ Fora do Eixo

Rafael Rolim – Fora do Eixo

Alexandre Santini – Ponto de Cultura

Juliana Pagu – Rede Mulher

Talles Lopes – Abrafin

Fábio Pedroza – Móveis Coloniais de Acaju

Esdras Nogueira – Móveis Coloniais de Acaju

Heluana Quintas – Assessora Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

Otto Ramos – Fora do Eixo/CUFA Amapá

Marcelo Alvo – Rede Griô - marcelodashistorias@gmail.com

Sergio Branco – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Pedro Francisco – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Koichi Kameda – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Ronaldo Lemos – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Marília Maciel – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Bruno Magrani – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Eduardo Magrani – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Paula Martini – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Pedro Mizukami – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Luiz Fernando Marrey Moncau – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Arthur Protasio – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Jhessica Reia – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Carlos Affonso Pereira de Souza – Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Pedro Markun – Transparência Hacker

Daniela B. Silva – Transparência Hacker

Lilian Starobinas – Transparência Hacker

Leandro Salvador – Transparência Hacker

Barbara Szaniecki – Revista Global/Ponto de Mídia Livre – www.revistaglobalbrasil.com.br

Allan Rocha de Souza – Advogado e Professor

Leandro Mendonça – Advogado e Professor

Messias Bandeira – UFBA

Juliana Nolasco

Ale Youssef – Studio SP

Guilherme Rosa Varella – IDEC

Ivana Bentes – UFRJ

Ricardo Targino – Cineasta

Fábio Maleronka – Casa da Cultura Digital

Sergio Amadeu – Sociólogo e militante do Software Livre

Felipe Altenfelder – Fora do Eixo

Idelber Avelar – Professor de Literatura Latino-Americana – Tulane University

Fabiana Motroni – Publicitária, escritora, ciberativista - Hub São Paulo / BlogueirasFeministas.com

Leoni - leoni@outrofuturo.com.br – cantor, compositor e músico

Dudu Falcão - ddfalcao@terra.com.br – compositor

Carlos Mills - carlosmills@gmail.com – produtor

Mu Carvalho - mu.carvalho@globo.com – compositor, arranjador e músico

Felipe Radicetti - felipe.radicetti@gmail.com - cantor e compositor

Tim Rescala - tim@timrescala.com.br - compositor e arranjador

Pierre Aderne - pierreaderne@gmail.com – cantor e compositor

Makely Ka - makelyka@yahoo.com.br - compositor

Uirá Porã – Articulador Cultural

Nelson Pretto – Professor

Giuseppe Cocco – Prof. Titular UFRJ

Renato Rovai – Jornalista

Cristiano Therrien – Advogado e professor de Direito Autoral

Rodrigo Otávio Tavares – Só Som Salva – Criolina

Beth Moura – Verdura Produções – Curitiba – PR

Rachel Braggato – Coletivo Soylocoporti

Érico Massoli – Coletivo Soylocoporti / Pontão de Cultura Kuai Tema

Diego Casaes – Transparência Hacker

Cezar Migliorin – Professor – Universidade Federal Fluminese

Bruno Cava – Escritor e mestrando em filosofia do direito pela UERJ

Daniel Rubens Miranda – Instituto Global Comunitário IGC / Inhumas -GO

Sebastião Donato Cirilo – Instituto Global Comunitário IGC / Inhumas -GO

Patricia Ferraz da Cruz - Diretora Presidente da COEPi - @patpiri - patriciaferraz007@gmail.com,

Jussara Pereira Pinto - Produtora da COEPi e do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros - jussarapinto@gmail.com,

Isabella Magalhães Rovo Dias - coordenadora pedagógica da COEPi - isa.rovo@gmail.com

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Obrigado.
Gracias.
Thank you.
Merci

quinta-feira, 14 de abril de 2011

De casa nova!

Nesta semana passamos a ensaiar e pré produzir o CD no novo Poliphonic Records, agora mais perto do Rio Amazonas, no centro de Macapá, mais exatamente no bairro tradicional do Trem, em frente a Faculdade Iesap. São duas salas, uma de gravação em ProTools (TDM) e sistema Aple, e a outra de ensaio com uma boa sala (tem muita banda migrando pra cá).
Vou postar fotos, elas falam mais!











Contatos:
Gravação: 9115 7251
Ensaios: 9162 3878

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Boa Vista, Roraima!


9h de voo pra Boa Vista

Fizemos uma apresentação lá em Macapá, na 47° Expoferia, e fomos direto pro aeroporto. Saimos às 23h 20 e chegamos 12h30 e pouco: o destino era Boa Vista, Roraima! Foi muito tempo no avião e esperando Godot (rs) em Brasília, mas valeu a pena demais.



Essa parada no cabelo do Otto é um assessório feito pelo povo Wai-Wai, de Roraima

A cidade é quente, bonitinha, -eu entrei na pira, não sei pq diabos, de que é- misteriosa e com muita energia virgem. Encontramos a galera bacana do Canoa Cultural, coletivo local que produziu o palco onde rolariam os shows que participaria de um evento maior, que era a Feira do Empreendedor Sebrae.


Show diverto, público animado e carinhoso

Passamos o som de tarde e depois fomos dar um olho na feira. Tinha altos produtos sendo vendidos, inclusive assessórios indígenas. Falei pro Otto descolar um lance desses de cabelo pra usar no show e ele comprou, uso e não larga mais, rs - olha a foto ai acima. Este artefato é do povo Wai-Wai, o qual é composto por diversas tribos e muitas delas nunca tiveram contato com o "homem" branco.
Sady dando uma de hippie

O show foi delícia, o povo dnçou e tudoa. Quando descemos veio uma galera falar conosco, ganhamos até mandalas! Bom demais.
Nosso próximo destino é Manaus, Amazonas. Vamos participar do Festival Até o Tucupi, produzido pelo Coletivo Difusão. São 12h de viagem de ônibus. Agora pense que quando eu, helu e ppeu chegamos na rodoviária o figura da empresa tinha errado a data da nossa passagem e o otto e sady ja tinha viajado em outro busão...rs.

As unhas pintadas com base, do Alexandre

Amanhã, a gente vara pra lá. Fim do mês ainda tem o Varadouro no Acre!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais um passo

Plano Nacional de Cultura é aprovado.

Projeto de lei foi aprovado por unanimidade no Senado e agora segue para
sanção presidencial

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou nesta
terça-feira, 9 de novembro, por unanimidade, o projeto de lei (PL) que
sistematiza o Plano Nacional de Cultura (PNC). O texto, em tramitação no
Legislativo desde 2006, é uma construção coletiva dos parlamentares com o
Ministério da Cultura (MinC), com o objetivo de definir as diretrizes da
política cultural pelos próximos 10 anos. O projeto tramita em caráter
terminativo e segue agora para sanção presidencial. Como não houve
alterações no Senado Federal, não será necessário votar novamente na Câmara.

“A aprovação do Plano Nacional de Cultura é uma vitória muito grande,
primeiro, porque institucionaliza os avanços obtidos nos últimos anos pelo
governo federal na área da cultura e, depois, porque garante a continuidade
das políticas culturais no Brasil”, comemora Juca Ferreira, ministro da
Cultura.

O PNC está previsto na Constituição Federal desde a aprovação da emenda
constitucional 48 em 2005 – que instituiu o Plano e seus objetivos – e tem
por finalidade o planejamento e implementação de políticas públicas de longo
prazo voltadas à proteção e promoção da diversidade cultural brasileira. O
PL aprovado traz as diretrizes elaboradas e pactuadas entre Estado e
sociedade, por meio da realização de pesquisas e estudos e de debates e
encontros participativos como a 1ª Conferência Nacional de Cultura, Câmaras
Setoriais, Fóruns e Seminários. Já a o texto foi um trabalho em parceria
entre os Poderes Legislativo e Executivo.

ProCultura em discussão na Câmara

A Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados realiza
também nesta terça, dia 9, a partir das 14h, o Encontro Nacional sobre o
Projeto de Lei 1139/2007, que institui o ProCultura. O objetivo é encerrar
oficialmente o ciclo de debates e sugestões para a relatoria do projeto, que
já recebeu cerca de 2 mil contribuições. O Ministério da Cultura (MinC), em
parceria com a CEC, levou a discussão sobre o Procultura até cidades como
Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. No
total, o MinC foi a 20 estados debater o projeto com a sociedade. Agora, em
Brasília, o texto a ser entregue à deputada Alice Portugal (PC do B-BA),
relatora do Procultura, será finalizado. O público interessado também pode
participar.

O Procultura é uma ferramenta de ampliação de acesso e fomento à cultura no
Brasil, além de contribuir para o desenvolvimento da identidade cultural. De
acordo com pesquisa realizada pelo corpo técnico do MinC e pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 14% da população
brasileira vai regularmente aos cinemas; 96% não frequentam museus; 93%
nunca foram a uma exposição de arte; 78% nunca assistiram a um espetáculo de
dança; e 90% dos municípios do País não possuem cinemas, teatros, museus ou
centros culturais.

O Programa também visa sanar as limitações verificadas na aplicação da Lei
Rouanet, implementada em 1991 e que apresenta distorções. A meta é aprimorar
a destinação dos recursos públicos e estabelecer critérios transparentes e
objetivos no processo de seleção de iniciativas culturais.

Conheça os principais projetos da Cultura em tramitação no Congresso
Nacional

Sistema Nacional de Cultura – A Comissão Especial da Câmara que analisa o
SNC aprovou o substitutivo do relator, deputado federal Rubem Santiago, no
dia 14 de abril. A PEC 416/2005 será votada em dois turnos na Câmara e
seguirá para o Senado. A Proposta de Emenda à Constituição institucionaliza
a cooperação entre a União, os Estados e os Municípios para formular,
fomentar e executar as políticas culturais, de forma compartilhada e
pactuada com a sociedade civil. Saiba mais no Blog do SNC.

PEC 150/2003 – A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 150/2003) foi
aprovada na Comissão Especial e está na Mesa da Câmara para ser votada em
plenário, em dois turnos. Depois será encaminhada ao Senado. A PEC é uma
iniciativa dos mais de 400 deputados e senadores de todos os partidos
integrantes da Frente Parlamentar Mista da Cultura, que estabelece um piso
mínimo de 2% do orçamento federal; 1,5% do orçamento estadual e 1% do
orçamento municipal para a cultura. Conta com o apoio de artistas e
produtores de todo o país.

Vale-Cultura – Primeira política pública voltada para o consumo cultural, o
Vale-Cultura, no valor de R$ 50, possibilitará aos trabalhadores adquirir
ingressos de cinema, teatro, museu, shows, livros, CDs e DVDs, entre outros
produtos culturais. O projeto de lei nº 5798/2009 foi aprovado na Câmara dos
Deputados em outubro do ano passado, com emendas que estenderam o benefício
a servidores públicos federais, a estagiários e também a aposentados, sendo
que para estes o valor é de R$ 30. No Senado, o projeto recebeu duas emendas
que ampliam o leque de serviços e produtos culturais previstos na proposta
do Poder Executivo, incluindo periódicos. As emendas dos senadores foram
aprovadas pelas comissões que analisam a matéria na Câmara. O PL segue para
votação em plenário e, posteriormente, para sanção do presidente da
República. Confira mais detalhes no Blog do Vale-Cultura.

Cultura como Direito Social - Proposta que reconhece a Cultura como direito
social na Constituição Federal (PEC 236/2008), aguarda constituição da
comissão especial que vai analisá-la na Câmara dos Deputados.

Procultura – Após uma ampla e democrática consulta pública, o projeto de
atualização da Lei Rouanet pretende corrigir as distorções na lei atual. As
principais alterações são o fortalecimento e desburocratização do Fundo
Nacional de Cultura, a democratização do acesso à produção cultural e o
estímulo para que o setor privado invista na economia da cultura. A matéria
foi anexada ao PL 1139/2007 e aprovada na Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados. Sua tramitação tem
regime de prioridade e caráter conclusivo. Agora será analisada pela
Comissão de Educação e Cultura (CEC), depois segue para apreciação nas
comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de
Cidadania, antes de ir para o Senado.

Fundo Social do Pré-Sal – O PL 5940/09 foi aprovado com emendas no Senado
Federal e retornou à Câmara dos Deputados para apreciação das modificações.
O projeto prevê que uma parte dos recursos arrecadados com a exploração da
camada de petróleo Pré-Sal será destinada à cultura. O Fundo também
beneficiará ações de combate à pobreza, ciência e tecnologia, educação e
meio ambiente.

O anteprojeto que moderniza a Lei de Direito Autoral (Lei 9.610/1998) esteve
em consulta pública. A proposta visa promover o equilíbrio entre o direito
de quem cria, o direito de quem investe e o direito de toda sociedade de ter
acesso à cultura, à informação e ao conhecimento.

O Simples da Cultura foi aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano
passado e tornou-se a Lei 133/2009. Reduz a carga tributária para produções
cinematográficas, artísticas e culturais, corrige uma distorção criada em
dezembro de 2008, quando o setor foi enquadrado de forma inadequada no
chamado Supersimples. A alíquota mínima passa a ser de 6%, em vez de 17,5%.
Dados do IBGE indicam que 5% das empresas brasileiras desempenham atividades
culturais. O setor emprega mais de 1 milhão de pessoas.

(Comunicação Social/MinC)

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Fonte:
http://www.cultura.gov.br/site/2010/11/09/plano-nacional-de-cultura-e...
do/

quarta-feira, 27 de outubro de 2010